Em conversa com a Quem, Maitê Proença falou sobre projetos no teatro, saúde mental na pandemia e a cultura de filtros que existe nas redes sociais.
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Em seu espetáculo autoral, O Pior de Mim, com direção de Rodrigo Portella, Maitê tem o intuito de expor quem tenta mostrar uma vida perfeita e exclui as pessoas que não querem fingir. “Todos são bem-sucedidos, ricamente vestidos e seguros de si, sempre politicamente corretos, jamais fazem uma contradição, rodeados de amigos… As famílias são coloridas, risonhas e estão sempre em harmonia. Ninguém é solitário!”, explicou ela.
“Resolvi mostrar onde errei terrivelmente, onde fiquei infeliz, insegura e triste, onde me machuquei e porque, onde fui desagradável sem sequer perceber… Nunca é fácil olhar pra dentro e lidar de verdade com o que está ali. Mas é a única forma da gente se transformar e seguir adiante. Caso contrário, a vida vira um apontar de dedos, numa repetição sem fim”, justificou ela.
Apesar de não gostar das marcas da idade, a atriz ressaltou que não aprova a cultura de filtros que alteram muito o rosto. “Muitas vezes uso filtros simples que suavizam, mas não subtraem. Há quem diga que a beleza é fabricada, artificial. Eu mesma não gosto muito das marcas da idade, nem das consequências dos acidentes de carro, cavalo, bicicleta, e outros tantos que me causam dores pelo corpo.”
“Eu me trato com ayurveda e muitas vezes sinto que estou desacelerando o processo ou andando no sentido contrário. Quando estou muito aplicada, é impressionante ver o brilho que a saúde mente-corpo-espírito pode trazer, revertendo mesmo o processo do envelhecimento. E isso é o que ficará para além das rugas inevitáveis. Seguirei nesse caminho, independentemente do que digam as pessoas de índole ruim”, contou Maitê.
Sobre saúde mental durante a pandemia, disse que foge de discussões e tenta se concentrar em coisas boas. “Busco os ensinamentos dos sábios, tento praticar o que eles ensinam, respiro, me movimento, faço exercícios, ioga, alongamento, me alimento com sensatez… Tento me entender com quem quero bem, fujo da discórdia – antes eu gostava -, leio, danço, canto mesmo sem saber a letra. E quando mesmo assim tudo vai mal, penso, ‘E daí?’. Uma hora passa”, disse.